Os primeiros kits de plástico surgiram em Inglaterra em 1936 e foram produzidos pela International Model Aircraft Ltd. (IMA). A comercialização estava a cargo da Lines Bros Ltd, um grande fabricante de brinquedos inglês que detinha as marcas Hornby, Meccano e Dinky.
A IMA foi fundada em Londres em 1931 por Charles Wilmot e Joe Mansour, e produzia modelos de voo interior com motor de elástico. Estes modelos eram comercializados sob a marca FROG – iniciais de Flies Right Off the Ground.
Em 1932, lançam no mercado o Interceptor Mk.IV, um modelo de voo interior com motor de elástico à escala 1/32, produzido em alumínio e papel, e que se revelou um grande sucesso.
Contudo, estes primeiros modelos da FROG tinham a hélice em madeira, que se partia com muita facilidade o que originava muitas reclamações. Em 1935, as hélices passam a ser produzidas num material plástico – mais concretamente, em acetato de celulose – um material hoje largamente divulgado, mas novo na altura e muito apreciado pela elevada resistência que apresentava.
As qualidades deste novo material abriram um vasto leque de novas possibilidades aos fabricantes de brinquedos – e na IMA, não passava despercebido o sucesso da Skybirds, uma empresa inglesa reconhecida pela gama de modelos em madeira que produzia à esc. 1/72.
Apostando tudo neste novo material, são lançados em 1936 os primeiros kits inteiramente injectados em plástico – o Blackburn Shark II, nas versões com rodas e com flutuadores, o protótipo do Gloster Gladiator, e o Hawker Fury Mk.1.
Curiosamente, adoptam o nome de FROG PENGUIN, numa clara alusão ao facto de estes modelos – tal como os pinguins – não voarem…
A gama de modelos foi aumentando, mas as crescentes dificuldades na obtenção do acetato de celulose e a utilização da fábrica da IMA para o fabrico de modelos de reconhecimento e outras peças plásticas necessárias ao esforço de guerra, ditaram o fim da produção dos modelos da FROG PENGUIN em meados de 1941.
Em 1945, a IMA retoma a sua produção, mas em que as principais peças dos modelos, como a fuselagem e as asas, eram em madeira devido às restrições no uso do acetato de celulose. Face à fraca aceitação destes modelos pelo público, a sua comercialização termina logo em Fevereiro de 1946.
Só em 1955 é que a FROG decide retomar a produção de modelos, desta feita em polistireno, tal como a Airfix estava a começar a utilizar com sucesso na sua gama de modelos de aviões, carros e barcos.